a infância que eu tive - parte II - amizades .~*

Post Especial: Semana da Criança
Parte II  -  Amigos de Infância


leia o primeiro post clicando aqui ;D

Sempre me considerei uma pessoa privilegiada. Minha vida foi sempre muito completa. O que, na minha opinião, às vezes demorava para acontecer, percebi mais tarde que era simplesmente porque Deus estava preparando tudo direitinho para que fosse perfeito. E não tenho nada a reclamar, apesar de algumas vezes me esquecer disso.

Tive uma infância invejável! Daquelas em que a gente tem mil amigos e ainda acha pouco! Amigos da escola, amigos da rua onde eu morava. Era diversão que não acabava mais!

Me lembro da época da escola, quando eu tinha uma lancheira que era a cabeça da Mônica. Não era o desenho da Mônica, era o formato mesmo da cabeça, como essa foto aí ao lado, mas só que com a alça. Era a lancheira mais linda de todas! Até procurei para comprar pra minhas primas, mas nos dias de hoje não se encontra mais, infelizmente.

Todos os dias, minha amiga Polyana e eu nos sentávamos sempre no mesmo banco da escola na hora da merenda. Corríamos o mais rápido que podíamos, para que ninguém sentasse no nosso lugar. E nesse dia, conseguimos, mais uma vez, chegar antes de outras pessoas, ufa! Nos sentamos e então, abri minha lancheira de cabeça da Mônica. Logo percebi a bagunça que estava la dentro. Corremos tanto que não nos preocupamos com nossas merendas rs E, ao abrir minha lancheira, PLUFT! Minha maçã caiu e saiu rolando pelo chão do pátio. Corremos atrás dela, mas já era. Caiu dentro do bueiro. Era uma vez um lanche! rs São histórias bobas, mas que ficam gravadas na memória da gente.

Outra história marcante dos tempos da escola foi minha experiência de quase morte. Ok, a Ana pode dizer que é exagero meu falar assim, mas naquele dia, naquele momento, eu realmente pensei que seria meu fim. hahaha 

Dificilmente eu mentia para minha mãe, sério. Até porque, sempre quando a gente mente pra mãe da gente, acontece alguma coisa ruim, que faz ela descobrir a mentira, é ou não é? Mas naquele dia eu não tinha saída. Se eu pedisse, ela não ia deixar. E não tem nada demais sair com as amigas pra nadar no rio da casa de uma delas, tem? Tem, quando você não sabe nadar direito e o rio é fundo. Mas eu era criança e não sabia disso, então fomos! rs

Disse a minha mãe naquele dia que estava indo fazer trabalho da escola na casa da Ana, o que não era de todo uma mentira, porque realmente estávamos na casa da Ana (que além de amiga é minha prima, olha que fofura!), só não me lembro se fizemos algum trabalho de escola antes de irmos nadar. Não lembro mesmo, juro. rs

Entramos no rio, naquela água gelada que doía até os ossos! hahaha Não estava um dia muito quente e tinha muitas árvores em volta do rio, o que não permitia a entrada do sol, deixando a água gelada MESMO! Mas isso era nada em vista da vontade de nadar e da adrenalina da transgressão.

Estávamos no rio a Ana, a Rosane, a Amanda e eu. E estava tudo bem, até a gente ir para a área mais funda. Eu até sabia nadar, mas acho que me desesperei por não conseguir mais dar pé e fiquei lá, me debatendo feito louca, tentando voltar para a margem, e simplesmente não conseguia! Me lembro que pensei na minha mãe e fiz um juramento silencioso de nunca mais mentir pra ela, então senti a mão da Rosane me puxando. Por glória do Senhor, conseguimos voltar para a margem do rio, onde a Amanda estava reclamando com a Rosane que ela conseguiria ter me salvado se a Rosane não tivesse pulado na frente. hahahaha 

Hoje dá pra rir, mas naquele dia, sério, senti MUITO MEDO! E fiquei por longos dias refletindo sobre essas pequenas mentiras que a gente conta pra família da gente, sem saber das consequências terríveis que isso pode causar.

Dá muita saudade ao relembrar tudo isso! Das brincadeiras na escola, a Educação Física que era fora do horário da aula e todo mundo ia, não porque era obrigado, mas porque era só diversão! Jamais vou esquecer da vez que a Walkiria bateu e uma das meninas da nossa sala, no horário de Educação Física, enquanto fazíamos caminhada. Gente, foi uma briga épica! Memorável! hahaha Duvido alguém se não lembrar! Você lembra desse episódio, Quira? rs

São tantos amigos que precisava citar aqui! Daria um livro! rs Gleyce, Cil, Ieda, Jader, Gleiton, Gisele, Aureliano, Elaine, Diego, Cristiane, Claudenice, Janair, Ernane. Tantos amigos e tantas histórias! Conversando com a Walkiria que me lembrei do teatro A Escolinha do Barulho. Gente, QUE SAUDADE! Definitivamente, o período escolar é a melhor fase da vida da gente! Era tanta bagunça! rs Mas, o contrário do que a gente vê nas escolas hoje em dia, era tudo muito saudável. Não existia essa maldade toda que a gente vê hoje. Essa falta de respeito com os professores e com os próprios colegas. Todas as brincadeiras eram de acordo com a nossa idade. Hoje em dia está tudo tão banalizado que, sem dúvidas, vivi minha infância na época certa. Na melhor época de todas! E com as melhores pessoas ao meu lado!

E os amores? hahaha Aqueles amores platônicos que todo mundo já viveu na infância e adolescência. Aquelas simpatias que a gente fazia pra conquistar aquele boy magya, lembra, Cil? Não precisa se preocupar, aquele ali foi crush de basicamente todo mundo da cidade! hahaha

E aquelas brincadeiras na rua? Leidiane, Alberione, João Vinícius, Aristony, Bruna, Karen e outros tantos que brincavam com a gente na rua até altas horas da noite. A rua ainda não era asfaltada, então, voltávamos pra casa IMUNDOS! rs Coloridos de terra e felicidade! 

Também fizeram parte de toda essa magia, Jéssica, Chayenne, Tcheila, Glauber, Pabline, Glauco, Mariovick, Cleivton, Karielen, Kethly. Perdi a conta das noites que passávamos no quintal da casa dos avós desses queridos, brincando, correndo e nos divertindo absurdamente!

Brincávamos de bolinha de gude, esconde-esconde, taco, mãe da rua, roubar bandeira, queimada e outras várias brincadeiras que inventávamos ali, na hora. Era incrível! Perdíamos a noção do tempo brincando e só sabíamos que já era tarde, quando nossos pais nos chamavam. E era um sofrimento só, queríamos sempre a última rodada. rs

Que coisa linda foi minha infância! Relembrando tudo isso dá aquele sentimento gostoso de nostalgia. Uma felicidade plena, de saber que nada faltou na minha infância!

O que me deixa mais feliz é que a maioria dessas amizades eu conservo até hoje! São pessoas únicas, que só me fizeram bem e tornam minha vida completa! Deixo aqui meu beijo e um agradecimento a cada uma dessas pessoas, que tornaram minha infância perfeita e que sempre me fazem sentir saudades desse tempo maravilhoso!

E você, conta aí pra gente, você ainda tem contato com seus amigos de infância?
No próximo post irei falar dos brinquedos mais marcantes da minha infância. Tanta coisa que quero falar, que vou ter que resumir pra não ficar gigante! rs

beijos, beijos 

6 comentários

  1. Oi
    muitos relatos, quando eramos crianças acho que aproveitamos bem mais do que as crianças de hoje em dia, que querem ser adulto e ficam pregados, lendo seus relatos lembro da minha;

    momentocrivelli.blogspot.com

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  2. Gostei do post Kelly. Também tive uma infância privilegiada, graças a Deus e fui uma criança muito feliz. É tão gostoso esses momentos de nostalgia, não é mesmo? Beijo!

    www.newsnessa.com

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  3. Oiee
    Coisa boa relembrar a infância e nossos amigos! Adorei o post e conhecer mais um pouquinho de você.

    Beijinhos
    http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/

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  4. Adoro lembrar da minha infância, tem coisas tão boas, gosto de ler sobre o assunto porque mergulho nas minhas lembranças <3

    Beijos

    Blog Lua Soares

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  5. Olá, Kelly.
    Foi tão bom ler suas aventuras que fiquei aqui lembrando das minhas hehe. Hoje mesmo estava comentando com uma amiga que disse que o enteado dela não sai do quarto. Na minha época de criança, só entrava dentro de casa para comer, tomar banho e dormir, o resto de tempo era rua. E era tão bom hehe.

    Blog Prefácio

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    Respostas
    1. É tao triste ver essas crianças de hoje em dia, não é Sil! Triste principalmente que, com essa evolução tecnológica toda e a violência nas ruas, a tendencia é só piorar :(

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